Meu nome é Silvia Gomes de Moura, sou advogada, casada, tenho 1 filho de 31 anos e uma neta de 9 anos. Tenho 53 anos e moro em São João de Meriti, no Rio de Janeiro. Exerço a profissão há 4 anos e estou me esforçando ao máximo para me manter ativa no trabalho. Mas infelizmente, além da DPOC, sofro com vários distúrbios na coluna lombar e cervical, inclusive esta última apresenta um tumor benigno, mas que me deixa incapaz de “respirar” quando a crise se instala. Além disso, o tempo seco do verão piora minha capacidade respiratória. Então, estou tentando auxílio doença.
Meu diagnóstico ocorreu em 2021. Ao realizar uma tomografia abdominal na emergência de um hospital, o exame mostrou focos de enfisema centrolobular e parasseptal bolhoso nos lobos superiores, o que foi uma grande surpresa, pois os sintomas respiratórios eram mínimos. Fiz uma tomografia do tórax e espirometria que acusaram a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) como Distúrbio Ventilatório Restritivo Moderado sem Resposta ao BD.
No momento do diagnóstico, senti culpa por ter fumado por tantos anos, mesmo conhecedora dos efeitos que o cigarro traz. Aprendi que o cigarro foi e está sendo meu maior algoz. Meus familiares me cobravam muito sobre a questão do tabagismo, mas em momento algum pararam de fumar para servir de exemplo. Eles, inclusive, continuam fumando.
Tenho acesso ao tratamento na rede particular, pois não consegui pelo SUS. Os profissionais que fazem meu acompanhamento médico são ótimos, auxiliam da forma mais benéfica e enérgica. Infelizmente, o mesmo não posso dizer sobre os peritos do INSS. Recorri ao judiciário para pleitear o auxílio doença/aposentadoria por incapacidade.
Meu sonho é concluir meu curso preparatório para ser juíza.