Meu nome é Marcos Cesar Viotte, tenho 57 anos e sou advogado. Em 2020 sofri um infarto e passei por um processo muito difícil de tratamento. Logo depois do infarto e da colocação de stencils surgiu o medo e a dificuldade de entender como enfrentar o que poderia vir pela frente. Passei por diversos procedimentos e fiquei muitos dias internado, inclusive em UTI, com breves intervalos em que recebia alta e voltava para casa. Mas sempre piorava e precisava buscar o hospital novamente. Quando cheguei na situação em que mal conseguia respirar, fui diagnosticado com Insuficiência Cardíaca Congestiva.
Sou solteiro, tenho dois filhos e sou grato aos momentos que tive junto com minha mãe e irmã ao longo desse tempo. Moro no interior de São Paulo, mas na procura por melhor atendimento médico fui para a capital do estado e lá fui informado de que precisaria passar por um transplante de coração.
Mas meu quadro continuou piorando e enquanto aguardava a possibilidade de transplante ainda enfrentei a covid-19 e uma infecção hospitalar. Mas nunca imaginei que fosse morrer.
Fui ao InCor buscar ajuda porque meu quadro estava muito ruim e lá consegui entrar na lista de espera para transplante. Tive acesso a todo tratamento que precisei pelo SUS e durante o processo os cuidados médicos foram de excelência. Depois de mais de 70 dias internado, entrar no centro cirúrgico para fazer o transplante acompanhado de uma salva de palmas da equipe médica foi a coisa mais linda do planeta. Não tenho nem palavras. Fui com a maior felicidade do mundo e no dia 14 de outubro de 2021 recebi esse coração com uma gratidão que você não faz ideia.
Aprendi a viver e hoje sonho em ajudar quem precisa de motivação para enfrentar a doença.
