Meu nome é Magna Lia Sousa Lourenço, tenho 30 anos e sou casada há 10 anos. Moro em Forquilha, no Ceará, e no momento estou de licença do trabalho.
Fui diagnosticado em 2019 com HAP, mas antes os médicos achavam que era embolia pulmonar. Quanto ao processo diagnóstico, eu não tive tanta dificuldade. Fiz todos os exames e identificamos que não era embolia pulmonar, e sim hipertensão pulmonar causada pelo lúpus.
Na hora, me senti confusa, curiosa e com medo. Uma mistura de emoções ao mesmo tempo. Perguntei ao médico tudo a respeito de HAP, pois era uma doença que eu nunca tinha ouvido falar na minha vida.
Aprendi que nem tudo é o fim. Sempre há uma luz no fim do túnel para quem acredita que vai vencer e conseguir conviver com a doença por mais difícil que seja.
Tenho apoio da minha família e um cuidado médico muito bom. Em relação ao acesso ao tratamento, a única coisa que precisei entrar na justiça foi para receber Riociguate.
Meu sonho é ter uma vida melhor. Não quer dizer que eu não tenha, mas gostaria que minha saúde fosse muito melhor. Sonho também em ter minha casa e conseguir vender melhor minhas bonequinhas de crochê.