A depressão ainda é muito estigmatizada no nosso país. Estar deprimido, para alguns, traz a conotação de derrota, de fraqueza. A verdade, porém, é que esta doença está ocupando cada vez mais espaço no nosso dia a dia. E, considerando todas as adversidades que o paciente de hipertensão pulmonar e os cuidadores enfrentam, saiba que estar deprimido não indica que você é fraco ou perdedor.
A hipertensão pulmonar impõe muitos limites e mudança de rotina. Nem o cuidador nem o paciente são donos mais do seu tempo. Agora a vida gira em torno de consultas, exames e horários de remédio. Um bom dia é aquele com menos sintomas. Junte-se a isso tudo a dificuldade em obter tratamento, as dificuldades financeiras (seja por compra de medicamentos ou por afastamento do trabalho), as dificuldades de locomoção e o preconceito.
Portanto, entenda que, ao se sentir triste, você não está cedendo à doença. O que precisa fazer é identificar a razão dessa tristeza e buscar apoio. Em alguns casos, a depressão invade a casa do paciente, atacando todos em seu torno (incluindo próprio paciente). Isto porque a doença passa a ser uma moradora da casa também. Cabe a você delimitar o espaço que a doença terá no seu dia a dia, e nos seus planos.
Como cuidador, é muito importante que esteja atento aos sinais de depressão do seu ente querido. Os sintomas mais comuns da depressão são:
Se você quer saber mais sobre depressão, clique aqui.
Para ter acesso à lista de locais de apoio psicológico, clique aqui.
A ABRAF desenvolveu um estudo que avalia o impacto da Hipertensão Pulmonar na qualidade de vida do paciente. Clique aqui e baixe o estudo.
A hipertensão arterial pulmonar (HAP) pode ter varias causas, por exemplo: doenças
reumatológicas, cardiopatias congênitas, uso de certos tipos de drogas, tromboembolismo
pulmonar, causas hereditárias, ou idiopática, quando nenhuma causa é encontrada.
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A HP pode ser tratada tanto por pneumologista quanto por cardiologista especializado no tema.
A HP é uma doença de alta complexidade que exige equipe médica especializada. Por isso, é muito importante que você procure um centro de referência para tratamento.
Muitos pacientes negligenciam essa necessidade. Normalmente, esses são os pacientes em estágio inicial da doença e acham que o problema pode ser tratado pelo profissional de mais fácil acesso. No entanto, lembramos que a HP pode ser mais fatal que muitos tipos de câncer. Você precisa de atendimento especializado.
Mas não se assuste. Se tratada de forma correta, você poderá ter qualidade de vida e longevidade.
Terapias convencionais
Antagonista da endotelina
Inibidor da fosfodiesterase
Prostaciclina
Guanilato Ciclase Solúvel
A hipertensão pulmonar, como uma doença crônica e rara, vai exigir mais cuidados com a saúde. Serão necessárias consultas periódicas com médicos especialistas, além de responsabilidade com o tratamento e o autocuidado e o uso correto dos medicamentos prescritos. A ABRAF realizou uma pesquisa para avaliar com o HP impacta na vida do paciente. Clique aqui e saiba mais.
Cada caso é um caso. Há pacientes que param de trabalhar por recomendação da equipe médica especialista. Há outros que conseguem manter uma rotina de trabalho, além da rotina de cuidados com a saúde. Mas é o seu médico especialista em HP quem poderá recomendar o que é melhor para você. Converse com ele.
Aqui também precisamos lembrar de que cada caso é um caso. É o seu médico quem irá dizer se você vai precisar ou não de suplementação com o oxigênio. Mas não se esqueça: a oxigenioterapia, se necessária, será uma aliada no seu tratamento para a hipertensão pulmonar.
Uma boa alimentação deve ser importante aliada ao seu tratamento para a HP. Em geral, os médicos especialistas recomendam cuidado com o consumo de sódio – presente não apenas no sal, mas em produtos industrializados – e, com a ingestão de líquido. Quem faz uso de anticoagulante também precisa estar atendo ao consumo de alimentos ricos em vitamina K, que interfere no efeito anticoagulante da varfarina. Não é preciso diminuir o consumo de alimentos ricos em vitamina K, mas o consumo desses alimentos deve ser regular (mesma frequência e quantidade). Converse com seu médico sobre alimentação e quais cuidados você deve tomar a partir de agora.
Para a Hipertensão Arterial Pulmonar, há um protocolo de tratamento, em que o SUS indica as terapias recomendadas ao paciente.
Já a Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crônica não possui protocolo de tratamento ainda. Clique aqui e conheça a nossa ação de advocacy para a criação deste protocolo.
Somente o seu médico poderá autorizá-lo a viajar de avião. Destacamos que, se você faz uso de oxigênio contínuo, precisa verificar com a companhia aérea como obter a autorização de embarque.
Conhecer outros pacientes é importante para você não se sentir sozinho. A Abraf conta com grupos de apoio espalhados pelo país. Veja onde estão nossos grupos de apoio e quem são os líderes de cada um. Se não houver grupo de apoio na sua cidade e você deseja iniciar um, entre em contato pelo e-mail contato@abraf.ong
Você pode conhecer outros pacientes nos dias de ambulatório no centro de referência onde faz tratamento. Ou na internet. Acompanhe a Abraf nas redes sociais e interaja com a associação e com outros pacientes e cuidadores.
Baixe o nosso Guia da HP.