Meu nome é Walkiria, sou formada em Pedagogia com especialização em Psicopedagogia, Neuropsicopedagogia e Terapia Familiar Sistêmica. Sou divorciada, aposentada e tenho uma filha de 30 anos. Atualmente desenvolvo trabalho na área de psicopedagogia. Atendo crianças com Transtornos de Aprendizagem, Autismo, Síndrome de Down.
Fui diagnosticada aos 28 anos. Tive uma pneumonia e fui para o pronto atendimento do Hospital Municipal Odilon Behrens, em Belo Horizonte. Após um raio X, fui encaminhada para um cardiologista. A partir daí, começa a minha saga. Esse médico chamou minha família e avisou que eu só teria no máximo 2 anos de vida. Com o apoio da família e amigas, busquei ajuda com outros profissionais. Encontrei um cardiologista maravilhoso que me acolheu e me mostrou que era possível viver muito bem apesar da Hipertensão Pulmonar.
Quando tive o diagnóstico, fiquei perplexa. Procurei ajuda terapêutica, que me fez entender que a doença poderia ser um caminho de novas possibilidades, com muito otimismo, fé e vontade de viver.
Depois do diagnóstico, aprendi que a vida não se resume a ela (à doença). Aprendi que a ciência avança e que devemos acreditar que nada vem por acaso. A doença me abriu caminhos, me fez conectar com a minha essência. E quando acreditamos na vida, procuramos médicos que têm esse mesmo princípio. A doença foi um stop, para eu dar um novo significado à minha trajetória nesse planeta. Graças à minha família, eu pude atravessar os períodos mais sombrios.
Eu encontrei médicos que trabalham com a possibilidade de vida, e não de morte. Dr. Márcio Vieira, Dr. Regis Chagas (o terapeuta que me mostrou novos caminhos) foram os pioneiros. Atualmente conto com o Dr. Frederico Thadeu e a Dra. Catarina. Não tenho palavras para agradecer a cada um. Fui bem orientada e tenho acesso ao medicamento.
O meu sonho é viver o presente. Cada dia, para mim, é um presente. Mas eu tenho o sonho de que a medicina continue avançando cada vez mais nas descobertas de novos e promissores tratamentos para HP.
