Recém Diagnosticado
O que causa a DPOC?
A principal causa é o tabagismo – aproximadamente 85% dos casos ocorrem devido ao uso de cigarro. Inalação persistente de produtos químicos, gases, poeira, fumaça de lenha, carvão e outros poluentes estão relacionadas com DPOC. Além de fatores hereditários, asma e outras afecções respiratórias também tornam os indivíduos mais suscetíveis ao desenvolvimento da DPOC.
Quais os sintomas da DPOC?
Os sintomas mais comuns são dispneia (falta de ar), tosse crônica e produção de muco (expectoração). Se tiver algum desses sintomas, recomenda-se procurar um pneumologista e fazer o exame de espirometria para confirmar o diagnóstico, principalmente se for fumante ou ex-fumante. A DPOC é progressiva e pode ser incapacitante, provocando falta de ar e cansaço ao realizar atividades simples do dia a dia.
Vou ter que fazer tratamento a vida toda?
Sim. Não existe cura para a DPOC, mas a doença pode ser controlada. O tratamento tem o objetivo de combater os sintomas ocasionados pela doença. Dessa forma, é necessário que se faça o acompanhamento médico constante para avaliar e monitorar os sintomas no organismo do paciente.
Como é o tratamento?
O tratamento indicado pelo médico geralmente prevê o uso de um dispositivo inalatório (spray, equipamento de névoa ou pó seco). É fundamental usar a técnica adequada para cada dispositivo como forma de garantir um melhor aproveitamento da medicação.
Além de manter o tratamento com o medicamento prescrito, é indicado que os pacientes com DPOC participem de programas de reabilitação com fisioterapia respiratória e pratiquem atividade física para melhorar a qualidade de vida. Converse sobre isso com a sua equipe médica.
Quais os tipos de medicação existem para DPOC?
Os tipos de medicamentos existentes para o tratamento da doença são:
BRONCODILATADORES DE CURTA ação, indicados para sintomas decorrentes da obstrução ao fluxo aéreo
BRONCODILATADORES ANTICOLINÉRGICO, que levam ao alívio de dispneia e aumentam a tolerância ao exercício
BRONCODILATADORES DE LONGA AÇÃO, que causam um efeito broncodilatador mais duradouro
CORTICOIDES INALATÓRIOS, que proporcionam pequena redução das exacerbações (eventos agudos caracterizados por piora dos sintomas respiratórios em relação ao habitual) em pacientes com DPOC moderada e grave
CORTICOSTEROIDES SISTÊMICOS NÃO INALATÓRIOS, utilizados por via sistema para controlar exacerbações moderadas a graves
Se eu parar de fumar, me curo da DPOC?
Não, pois a DPOC não tem cura. Mas deixar de fumar é essencial para frear o avanço dos sintomas e garantir uma melhor qualidade de vida.
Como a doença pode evoluir?
A DPOC tem quatro,graus de gravidade, cada uma com diferentes sinais e sintomas. No entanto, através da monitorização dos sintomas e do manejo com tratamento medicamentoso e não medicamentoso eficaz, é possível abrandar a velocidade de evolução da doença e desfrutar de uma vida mais ativa e com qualidade.
Como o paciente com DPOC pode lidar com as questões emocionais?
A DPOC pode ser bastante impactante do ponto de vista emocional, pois o cansaço e a dificuldade de realizar as atividades do dia a dia podem desanimar ou até deprimir o paciente e agravar os sintomas. É importante ter uma rede de apoio que estimule a vida ativa e social da pessoa com DPOC.
Como minimizar a ansiedade diante da DPOC?
– Procure ajuda de um psicólogo e psiquiatra para aliviar os sintomas da ansiedade e a viver melhor com o diagnóstico;
– Evite situações que podem desencadear o estresse e o nervosismo;
– Faça o tratamento e o acompanhamento corretos da DPOC;
– Faça exercícios físicos de intensidade leve e treine a respiração;
– Realize atividades prazerosas;
– Promova o autocuidado.
Em caso de mais dúvidas, fale com a nossa Central do Pulmão: 0800 042 0070 (este número é telefone e WhatsApp).