Depressão
A depressão ainda é muito estigmatizada no nosso país. Estar deprimido, para alguns, traz a conotação de derrota, de fraqueza. A verdade, porém, é que esta doença está ocupando cada vez mais espaço no nosso dia a dia. E, considerando todas as adversidades que o paciente de hipertensão pulmonar e os cuidadores enfrentam, saiba que estar deprimido não indica que você é fraco ou perdedor.
A hipertensão pulmonar impõe muitos limites e mudança de rotina. Nem o cuidador nem o paciente são donos mais do seu tempo. Agora a vida gira em torno de consultas, exames e horários de remédio. Um bom dia é aquele com menos sintomas. Junte-se a isso tudo a dificuldade em obter tratamento, as dificuldades financeiras (seja por compra de medicamentos ou por afastamento do trabalho), as dificuldades de locomoção e o preconceito.
Portanto, entenda que, ao se sentir triste, você não está cedendo à doença. O que precisa fazer é identificar a razão dessa tristeza e buscar apoio. Em alguns casos, a depressão invade a casa do paciente, atacando todos em seu torno (incluindo próprio paciente). Isto porque a doença passa a ser uma moradora da casa também. Cabe a você delimitar o espaço que a doença terá no seu dia a dia, e nos seus planos.
Como cuidador, é muito importante que esteja atento aos sinais de depressão do seu ente querido. Os sintomas mais comuns da depressão são:
- Tristeza que não é superada nunca;
- Pensamentos negativos, pessimismo constante;
- Ausência de prazer em atividades que antes eram consideradas agradáveis;
- Insônia ou excesso de sono;
- Cansaço extremo sem causa aparente;
- Insegurança e medo constantes;
- Perda ou aumento drástico de apetite;
- Diminuição da libido;
- Sentimento de culpa diário;
- Incapacidade de relaxar;
- Dores sem justificativa;
- Pensamentos suicidas (se este é o seu caso, ligue 188).
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